Arquivo para setembro, 2010

Genesis

Posted in Programas with tags on 27/09/2010 by Artrock

“Boa noite, hoje teremos um programa registrando uma das fases menos conhecidas do grande Genesis… o breve período do vocalista Ray Wilson, no final dos anos 90.

Naturalmente a história do Genesis não precisa ser contada, pois é conhecida de todo fã de rock progressivo… e, além disso, o grupo também é presença frequente aqui no nosso programa… mas o período do final da década de 90 foi muito divulgado, em parte pela recepção fria que o vocalista Ray Wilson recebeu ao substituir Phil Collins em 1997.

Nascido na Escócia, em 68, Ray havia sido vocalista e frontman do grupo Stiltskin, que tinha feito muito sucesso na Inglaterra no começo dos anos 90… e ele foi convidado por Mike Rutherford para integrar o Genesis depois que Phil Collins decidiu deixar de vez o grupo para se dedicar à sua carreira solo e também aos seus outros interesses, como a televisão.

A nova formação, com Ray Wilson nos vocais, lançaria ainda em 97 o álbum “Calling all stations”, que mostrava um Genesis renovado e vendeu muito bem na Europa, mas não foi muito bem recebido nos Estados Unidos… e as críticas também se estenderam para a tour mundial de 98, que, apesar disso, teve casas lotadas por todo o mundo, rendendo o álbum duplo “Live in Poland”… que nós selecionamos para o programa de hoje.

Vocês ouviram o Genesis de Ray Wilson com as faixas “The Lamb Lies Down on Brodway’, “Calling all stations”, “Carpet Crawlers” e “Firth of Fifth”…

A gente volta já…

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Vamos continuar com a última tentativa de sobrevivência do Genesis, como banda ativa e criativa… a malograda experiência com o vocalista Ray Wilson.

Na verdade, a tour foi bem sucedida, como sempre aconteceu com as excursões do Genesis… mas a recepção do público foi pouco entusiasmada, e as baixas vendas do álbum nos Estados Unidos desagradaram a gravadora, que esperava muito mais de um grupo famoso por seu grande sucesso tanto na sua fase progressiva como na mais comercial…

Por tudo isso o Genesis acabou encerrando atividades em 99… e só voltaria a se reunir em 2007, a princípio chegando a ser anunciada a volta de Peter Gabriel… mas ele só participaria de uma regravação da clássica “Carpet Crawlers” para ser usada em uma Box-set… no fim o grupo voltaria novamente com Phil Collins, realizando a tour “Turn it On Again”, que seria documentada em CD e DVD…

Não haveriam novas gravações de estúdio desse retorno, por isso a última fase criativa do Genesis continua sendo o breve momento de Ray Wilson… que recebeu somente um registro ao vivo, nesse álbum duplo, “Live in Poland”, que nós selecionamos para o programa de hoje e que foi gravado em um show em Varsóvia, em 31 de janeiro de 98, mas só seria lançado em CD em 2009…

Com o Genesis vocês ouviram “Dancing with moonlit knight”, “Follow you follow me”, “Super’s ready: lovers leap”, “Mama” e “The dividing line”…

Art Rock fica por aqui, obrigado pela audiência, tenham uma boa noite e continuem na Paraná Educativa, 97,1… visite o Blog do Art Rock em https://artrock.wordpress.com… que é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin… lá você pode fazer downloads do conteúdo do programa e deixar o seu recado…

Até a semana que vem.”

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GENESIS

BG – THE LAND OF CONFUSION

1. THE LAMB LIES DOWN ON BRODWAY – 5:44

2. CALLING ALL STATIONS – 6:48

3. CARPET CRAWLERS – 5:05

4. FIRTH OF FIFTH – 5:47

BG – I CAN’T DANCE

TOTAL – 23:24

GENESIS

BG – TURN IT ON AGAIN

1. DANCING WITH THE MOONLIT KNIGHT – 2:13

2. FOLLOW YOU FOLLOW ME – 2:55

3. SUPER’S READY: LOVERS LEAP – 2:22

4. MAMA – 6:43

5. THE DIVIDING LINE – 11:26

BG – HOME BY THE SEA

TOTAL – 25:39

Total geral: 49:13


Ouça o Art Rock com o Genesis que foi ao ar no dia 22/08/2010, clicando aqui.

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If

Posted in Programas with tags on 13/09/2010 by Artrock

“Boa noite, o programa de hoje será um especial com o If, um grupo que, na sua época, foi chamado de resposta inglesa para o jazz rock do Blood, Sweat & Tears…

Formado em 69, o If foi uma criação do guitarrista Terry Smith e dos saxofonistas Dave Quincy e Dick Morrissey, inspirados nos grupos americanos pioneiros do jazz-rock… mas eles adotaram uma sonoridade particular, empregando apenas os saxofones e flautas e deixando de lado a grande quantidade de outros instrumentos de sopro usada pelo Blood Sweat & Tears e pelo Chicago.

O resultado era um som mais coeso, combinado com um detalhe extra… o timbre único de seu genial vocalista J. W. Hodgkinson, que além de um alcance excepcional também tinha grande flexibilidade… e, por tudo isso, o If era um dos grupos mais respeitados do cenário do rock inglês do começo dos anos 70, com elogios entusiásticos da  mídia musical dos dois lados do Atlântico e tours de grande sucesso.

Em seus shows, eles dividiam o palco com grandes nomes do jazz e do rock… mas, embora fizessem álbuns e tours de sucesso, o seu som permanecia difícil de ser enquadrado em um mercado que sempre prefere estilos claros… mesmo assim eles seguiram em frente, e lançariam cinco álbuns até 72, quando Dick Morrissey teve de ser hospitalizado no meio da excursão americana e a crise levou a uma separação temporária… fiquem com um pouco dos primeiros álbuns do If, lançados em 69 e 70…

Vocês ouviram “Im Reaching out on all Sides”, “What did I say About the Box, Jack?”, “Dockland” e “Sunday Sad”, com o grupo If…

A gente volta já…

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Vamos continuar trazendo o If, agora com a segunda fase de sua carreira, depois da reformulação sofrida em 72, quando a maioria de seus integrantes originais abandonou o grupo.

Apenas Dick Morrissey continuaria no If depois de 72, remontando o grupo com várias novas formações nos anos seguintes… mas, infelizmente, eles permaneceram em segundo plano, um problema que também havia atingido grupos como o Chicago, que era laureado por seus primeiros trabalhos e era muito respeitado, mas só atingiu o auge do sucesso depois que se tornou mais comercial.

Sem querer comprometer a qualidade do seu som e a direção da sua proposta musical, o If nunca conseguiu se transformar em um dos grandes nomes do rock inglês, apesar de ser muito respeitado por músicos muito mais bem sucedidos do que eles… e eles ainda lançariam ainda mais cinco álbuns antes de encerrar de vez atividades em 1975…

Dick Morrissey seguiu para a Average White Band e depois se tornaria um musico de estúdio muito requisitado… e os outros integrantes também seguiriam em frente, mas nunca voltaram a se reunir e permanecem como um dos segredos bem guardados da sua geração, quando as muitas faces do progressivo ainda estavam se formando e todo tipo de experiência era possível… vamos fechar com faixas dos álbuns “Waterfall”, de 72, e de “Double Diamond”, de 73…

Vocês ouviram o If, com “Waterfall”, “Sector 17”, “Paint Your Pictures” e “Pebbles on the Beach”.

Art Rock fica por aqui, obrigado pela audiência, tenham uma boa noite e continuem na Paraná Educativa, 97,1… visite o Blog do Art Rock em https://artrock.wordpress.com… que é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin… lá você pode fazer downloads do conteúdo do programa e deixar o seu recado…

Até a semana que vem.”

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IF

1.I’M REACHING OUT ON ALL SIDES – 5:44

2.WHAT DID I SAY ABOUT THE BOX, JACK? – 8:20

3.DOCKLAND – 4:45

4.SUNDAY SAD – 8:21

TOTAL – 27:10

IF

1.WATERFALL – 5:38

2.SECTOR 17 – 7:59

3.PAINT YOUR PICTURES – 5:11

4.PEBBLES ON THE BEACH – 4:34

TOTAL – 23:22

Total geral: 50:32

Ouça o Art Rock com o If que foi ao ar no dia 08/08/2010, clicando aqui.

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Spooky Tooth & Judas Priest

Posted in Programas with tags , on 13/09/2010 by Artrock

“Boa noite, vamos começar o programa de hoje com um dos grandes grupos do rock inglês dos anos 70, o Spooky Tooth, de Mike Harrison e Gary Wright…

Esse grupo lendário nasceu em 63 com o nome The V.I.P.s… e já contava na época com Mike Harrison, Mike Kellie, Luther Grosvenor e Greg Ridley… mas eles se transformariam no Art em 67, lançando o álbum “Supernatural Fairy Tales”… e mudariam novamente de nome com a entrada de Gary Wright, tornando-se a partir de então o Spooky Tooth…

O seu som era marcado pelos teclados dobrados e pelos vocais inconfundíveis, com Mike Harrison e Gary Wright cruzando timbres graves e agudos para construir climas pesados que influenciariam muita gente no futuro… mas essa sonoridade também tornava o grupo muito difícil de ser enquadrado em qualquer estilo, permanecendo sempre entre o hard rock e o progressivo…

Depois de álbuns clássicos como “Spooky Two” e “The Last Puff”, ou ainda o conceitual “Ceremony”, em colaboração com o mago eletrônico Pierre Henry, o grupo se separou em 1970… mas se reuniu novamente em 72 para mais alguns álbuns… depois seus integrantes seguiriam para o Humble Pie, Mott the Hoople e Foreigner, entre outros grupos… e eles se reencontrariam nos anos 90 e continuam por aí… mas nós selecionamos material dos seus primeiros discos…

Vocês ouviram o Spooky Tooth com “Sunshine Help Me”, “Tobacco Road”, “Wating for the Wind”, “Evil Woman” e “That was Only Yesterday”.

A gente volta já…

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Vamos continuar na mesma sonoridade, mas agora trazendo um dos mais bem sucedidos grupos do heavy metal britânico… o grande Judas Priest.

Formado em Birmingham em 69, o Judas surgiu quando o guitarrista K. K. Downing e o baixista Ian Hill se encontraram com o vocalista Al Atkins e adotaram o nome do antigo grupo dele… Judas Priest, que tinha um som mais para o folk psicodélico e tinha tirado o nome da faixa “The Ballad of Frankie Lee and Judas Priest” do álbum ‘John Wesley Harding” de Bob Dylan.

Mas o som que o novo Judas Priest queria tocar era mais calcado nos blues amplificados e distorcidos que formavam o lado mais pesado da psicodelia e que iriam desembocar no heavy metal dos anos 70… e eles deram um passo decisivo nessa direção quando chamaram Rob Halford, o irmão da namorada de Ian, para os vocais… a partir daí a evolução do grupo continuou até chegar ao ponto de ser considerado uma das verdadeiras sínteses do rock pesado inglês.

Houve muitas idas e vindas no grupo… mas o Judas continua em atividade e sem perder a identidade… com um excelente álbum duplo conceitual, “Nostradamus”, lançado em 2008, e também uma edição especial dupla para comemorar os 30 anos do clássico “British Steel” de 1980…  mas nós selecionamos faixas dos anos 70, quando elementos progressivos eram muito mais frequentes no seu som… e ainda se ouviam com clareza as influências de grupos como o Budgie e o próprio Spooky Tooth…

Vocês ouviram “Run of the Mill”, “Dying to meet you”, “Better by you, better than me”, que foi uma cover do Spooky Tooth, e “Beyond the Realms of Death”… com o Judas Priest…

Art Rock fica por aqui, obrigado pela audiência, tenham uma boa noite e continuem na Paraná Educativa, 97,1… visite o Blog do Art Rock em https://artrock.wordpress.com… que é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin… lá você pode fazer downloads do conteúdo do programa e deixar o seu recado…

Até a semana que vem.”

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SPOOKY TOOTH

BG – LOVE REALLY CHANGED ME

1. SUNSHINE HELP ME – 3:02

2. TOBACCO ROAD – 5:34

3. WATIN’ FOR THE WIND – 3:31

4. EVIL WOMAN – 9:03

5. THAT WAS ONLY YESTERDAY – 3:53

BG – SOCIETY’S CHILD

TOTAL – 25:03

JUDAS

BG – ROCKA ROLLA

1. RUN OF THE MILL – 8:33

2. DYING TO MEET YOU – 6:18

3. BETTER BY YOU, BETTER THAN ME – 3:25

4. BEYOND THE REALMS OF DEATH – 6:54

BG – ONE FOR THE ROAD

TOTAL – 25:10

Total geral: 50:13

Ouça o Art Rock com o Spooky Tooth & Judas Priest que foi ao ar no dia 15/08/2010, clicando aqui.

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