Archive for the Produto Nacional Category

Moto Perpétuo & Guilherme Arantes

Posted in Produto Nacional, Programas with tags , on 07/11/2021 by Art Rock

Boa noite, no programa de hoje vamos trazer uma sugestão do nosso amigo Frank Chymyz, que foi o líder e guitarrista do grupo curitibano Syd Bach e nos alertou para um lançamento improvável… o novo disco progressivo de um músico brasileiro veterano que há décadas não fazia nada parecido: Guilherme Arantes.

Mas, antes de trazer essa surpresa de 2021, vamos viajar para a década de 70, quando as forças dominadoras de um mercado desgovernado ainda não eram tão presentes… e é lá que vamos encontrar o primeiro grupo de Guilherme Arantes, o Moto Perpétuo, que foi formado em 1973 e lançaria um único álbum em sua curta carreira, um trabalho que marcaria época no progressivo nacional.

A história desse grupo começa quando Guilherme Arantes e o baterista Diógenes Burani acompanhavam a banda de Jorge Mautner… na época eles conheceram o guitarrista Cláudio Lucci e ele os apresentou ao baixista Gerson Tatini e a outro guitarrista, Egídio Conde… juntos, eles desenvolveriam uma proposta mais voltada para o prog. rock… e conseguiram em 74 um contrato, lançando seu trabalho de estreia ainda naquele ano.

O álbum “Moto Perpétuo” tinha uma sonoridade fortemente influenciada pelo Clube da Esquina, mas também pelos grandes nomes do progressivo da época… e a qualidade do som parecia indicar que estava nascendo um grande nome do prog. nacional… infelizmente, Guilherme Arantes não quis continuar com o grupo e eles só teriam uma rápida e infrutífera tentativa de retorno em 81… confiram um pouco dessa promessa perdida dos anos 70…

Vocês ouviram o Moto Perpétuo com “Mal o Sol”, “Conto Contigo”, “Matinal”, “Três e Eu”, “Os Jardins” e “Turba”.

A gente volta já…

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E agora vamos trazer o mais recente trabalho de Guilherme Arantes, seu álbum progressivo tardio… “A Desordem dos Templários”.

Depois que deixou o Moto Perpétuo, Guilherme Arantes investiu em sua carreira solo, lançando seu primeiro álbum em 76… ele deixaria o progressivo de lado, investindo com o tempo em uma sonoridade mais pop… e além de obter grande sucesso ele também se manteria sempre ativo, conservando seu reconhecimento no mundo da música nacional… mas há muito tempo o seu nome não era associado à música progressiva propriamente dita.

Em 2019, ele estava fazendo uma viagem à Espanha, e a chegada da pandemia acabou por leva-lo a um isolamento que foi propício para estimular a criatividade… em meio ao cenário das cidades históricas da província de Ávila, em Castilla, somaram-se a solidão e a perda da mãe, que foi sofrida à distância devido à proibição de viagens… tudo isso acabou inspirando o lado mais poético e também progressivo de Guilherme Arantes.

O resultado seria “A Desordem dos Templários”, uma viagem sonora que, como ele mesmo disse, é “um manifesto progressivo-cangaceiro” combatendo a barbárie neo-medieva da nossa realidade esfacelada pelo dualismo e pela ignorância… para a banda de apoio, Guilherme Arantes contou com a bateria de Gabriel Martini, o baixo de Willy Verdaguer, as guitarras e violões de Luiz Sérgio Carlini e Alexandre Blanc, o violino de Cassio Poletto e o trompete de Luciano Melo… confiram um pouco desse belo trabalho.

Com Guilherme Arantes vocês ouviram “El rastro”, “A desordem dos Templários”, “Toda a Aflição do Mundo”, “Kyrie” e “A Cordilheira”…

O Art Rock fica por aqui, o programa foi criado por Vidal Costa e Beto Bittencourt, a produção e a apresentação são de Vidal Costa e a edição de áudio de Renato Rigon…

obrigado pela audiência e continuem na Paraná Educativa, 97.1  visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com, que foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você faz downloads do conteúdo do programa e também deixa o seu recado…  e agora você também pode curtir novamente o programa acessando o site https://paranaeducativa.pr.gov.br clique no link “podcast” e selecione “Art Rock” para escutar ou baixar o programa…  tenham uma boa noite e até a semana que vem…

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MOTO PERPÉTUO

BG: VERDE VERTENTE

  1. MAL O SOL – 2:55
  2. CONTO CONTIGO – 2:55
  3. MATINAL – 4:35
  4. TRÊS E EU – 5:19
  5. OS JARDINS – 3:02
  6. TURBA – 6:02

BG: SOBE

TOTAL – 24:48

GUILHERME ARANTES

BG: NENHUM SINAL DO SOL

  1. EL RASTRO – 4:21
  2. A DESORDEM DOS TEMPLÁRIOS – 7:34
  3. TODA A AFLIÇÃO DO MUNDO – 6:07
  4. KYRIE (INSTRUMENTAL) – 3:20
  5. A CORDILHEIRA (INSTRUMENTAL) – 3:50

BG: ESTRELA-MÃE

TOTAL – 25:12

TOTAL GERAL: 50:50

Ouça o Art Rock com Moto Perpétuo & Guilherme Arante que foi ao ar no dia 29/10/2021, clicando aqui.

Clube da Esquina & Almerio

Posted in Produto Nacional, Programas with tags , on 16/08/2021 by Art Rock

Boa noite… hoje vamos começar atendo à sugestão da nossa grande amiga Ana Barbara Vicentin, que costumava fazer e também apresentar programas junto com a irmã Ana Paula, e atualmente é quem administra o blog do Art Rock… e ela forneceu o material para a segunda parte do programa de hoje, com o cantor Almério…

Mas antes vamos criar o clima trazendo um pouco de um grupo de amigos que começou a se reunir nos anos 60, o Clube da Esquina… que reunia Milton Nascimento, Beto Guedes, Wagner Tiso, Lô e Márcio Borges e outros… todos só amigos que se encontravam sem compromisso, enquanto suas carreiras começavam a tomar forma… e que resolveram transformar a coisa em um projeto que se cristalizaria em 1972…

O álbum duplo “Clube da Esquina” foi originalmente creditado a Milton Nascimento e Lô Borges, mas era o resultado desta reunião de talentos, misturando sons em uma amálgama da música tradicional mineira, bossa nova, jazz e até pitadas de rock, em um trabalho que marcaria época.

Como eles tinham suas próprias carreiras, o álbum “Clube da Esquina II” só sairia em 78… outro álbum duplo, que acabaria sendo o último a sair com esse nome, embora a amizade e as colaborações nos trabalhos uns dos outros continuassem… vamos começar trazendo um pouco desses dois trabalhos antológicos da música brasileira dos anos 70…

Vocês ouviram “Tudo Que Você Podia Ser”, “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “Paisagem Da Janela”, “Lilia”, “Trem de Doido”, “Testamento” e “Toshiro” com o Clube da Esquina…

A gente volta já…

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E agora vamos trazer um pouco de um pernambucano que, apesar de ter começado há muito tempo, só agora ganhou o merecido reconhecimento: o cantor e compositor Almério, que foi uma sugestão da nossa querida Ana Barbara Vicentin.

Nascido em Altinho no Pernambuco, Almério se mudou aos 20 anos para Caruaru e começou sua carreira em 2003… mas seu primeiro álbum viria só em 2013, abrindo o caminho para shows em grandes festivais da região e levando à conquista do troféu Cata-vento da Rádio Cultura Brasil… nesse trabalho a sonoridade já mostrava a mistura de elementos regionais, mas rompendo com os arranjos convencionais…

Em 2017 sairia o seu segundo registro de estúdio, o álbum “Desempena”, onde ficava ainda mais marcada a sua postura nas letras, assim como o seu timbre andrógino que, nos shows, se completa com apresentações performáticas… e estas performances puderam ser conferidas no Rock in Rio em um show conjunto com os amigos Johnny Hooker e Liniker…

Com tudo isso, e apesar de já ter bastante tempo de carreira, Almério foi apontado pela mídia como uma das revelações de 2017… e em 2020 ele foi indicado ao Grammy Latino pelo álbum “Acaso Casa” gravado com a baiana Mariene de Castro… depois ele também lançaria o álbum “Desempena Vivo”, gravado no Teatro de Santa Isabel, no Recife… confiram um pouco do trabalho deste cantor singular… que nós agradecemos à companheira Ana Barbara por disponibilizar aqui para os ouvintes do Art Rock…

Com Almério vocês ouviram “Desempena”, “Queria ter pra te dar”, “Porque Você”, “Chamado”, “Retiro das Flores”, “Ainda Vivo” e “Divino Maravilhoso”… essa última uma versão para a faixa clássica de Gal Costa, de autoria de Caetano & Gil…

O Art Rock fica por aqui, o programa foi criado por Vidal Costa e Beto Bittencourt, a produção e a apresentação são de Vidal Costa e a edição de áudio de Renato Rigon  

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CLUBE DA ESQUINA

BG: NUVEM CIGANA

  1. TUDO QUE VOCÊ PODIA SER – 2:52
  2. UM GIRASSOL DA COR DO SEU CABELO – 4:11
  3. PAISAGEM DA JANELA – 2:56
  4. LILIA – 2:29
  5. TREM DE DOIDO – 3:57
  6. TESTAMENTO – 3:56
  7. TOSHIRO – 3:32

BG: NADA SERÁ COMO ANTES

TOTAL – 23:54

ALMÉRIO

BG: DE OLHAR PRA CIMA

  1. DESEMPENA – 3:30
  2. QUERIA TER PRA TE DAR – 3:19
  3. PORQUE VOCÊ – 5:06
  4. CHAMADO – 3:41
  5. RETIRO DAS FLORES – 3:41 – 19:17
  6. AINDA VIVO – 3:07
  7. DIVINO MARAVILHOSO – 2:56

BG: SEGREDO

TOTAL – 25:20

TOTAL GERAL: 49:14

Ouça o Art Rock com Clube da Esquina & Almerio que foi ao ar no dia 31/07/2021, clicando aqui.

Tuatha de Danann

Posted in Produto Nacional, Programas with tags on 05/08/2021 by Art Rock

Boa noite… hoje vamos trazer outra sugestão do nosso amigo e ouvinte de longa data, João Cucci Neto, que nos lembrou de um grupo nacional que tocamos muito tempo atrás no programa e que já passou da hora de trazer de volta… o Tuatha de Danann, ou, como é mais conhecido aqui no Brasil: Tuatá de Dánan.

Formado em Minas Gerais, em 94, o Tuatha de Danann tirou o seu nome do mágico povo da deusa Danu, uma raça mítica que atravessou a barreira entre os mundos e queimou suas naus depois de chegar na bela Ilha Esmeralda: a Irlanda… e essa escolha tem a ver com a sua proposta musical, onde as ricas estruturas melódicas da folk music se cruzam sem barreiras com o rock pesado.

Eles já tiveram muitos integrantes nestes mais de 20 anos de carreira, mas o multi-instrumentista Bruno Maia sempre foi o membro constante deste grupo de trovadores, desde os tempos dos primeiros álbuns, nos já distantes anos 90… quando lançaram o EP “Tuatha De Danann”, que seria mais tarde atualizado, incluindo uma nova versão para a sua capa original…

E vamos começar trazendo um pouco destes trabalhos, que representam a fase inicial do grupo, antes de passarem um tempo sem gravar, envolvidos em outros projetos… fiquem com faixas do EP de estreia e também dos álbuns “Tingaralatingadum” de 2001, “The Delirium Has Just Began” de 2002 e “Trova di Danú” de 2004…

Você ouviram “Us”, “Tuatha De Danann”, “Tan Pinga Ra Tan”, “Abracadabra”, “De Danann’s Voice”, “Lover of the Queen” e “Trova di Danú”, com o Tuatha De Danann…

A gente volta já…

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Nós vamos continuar com o Tuatha De Danann… que conseguiu superar as dificuldades da pandemia e lançou um novo álbum em 2020… “In Nomine Éireann”.

Depois de uma separação de alguns anos, o Tuatha De Danann voltou a se reunir em 2013, participando do festival “Roça ‘n’ Roll”, que havia sido organizado pelo próprio Bruno Maia… e, nessa apresentação, eles ainda se encontrariam com um dos decanos do folk-metal, o vocalista Martin Walkyier do Skyclad…

Em 2015 sairia o álbum “Dawn of a New Sun”… seguido em 2019 por “The Tribes of Witching Souls”…mas, para essa segunda parte do programa selecionamos o lançamento de 2020… uma bela homenagem à velha Irlanda… não o lamento por um passado distante, mas a celebração da inquebrantável resistência de um povo  milenar, que já venceu muitas tiranias e tem muito a nos ensinar…

Mas claro, as lições de “In Nomine Éireann” são enriquecidas pela força da música irlandesa, com composições tradicionais formando a maior parte do álbum… neste belo trabalho, além de Bruno Maia, o Tuatha De Danann contou Giovani Gomes no baixo, Edgard Brito nos teclados, Nathan Viana no violino, Raphael Wagner na guitarra e
Rafael Delfino na bateria e bodhran… mas também contou com inúmeros convidados… confiram um pouco dessa preciosidade do celtic metal nacional…

Vocês ouviram o Tuatha De Danann com “Gun and Pinkes”, “The Calling”, “The Wind that Shakes the Barley”, “Newry Highwayman”, “The Devil Drink Cider” e “King”…

O Art Rock fica por aqui, o programa foi criado por Vidal Costa e Beto Bittencourt, a produção e a apresentação são de Vidal Costa e a edição de áudio de Araly Moser… obrigado pela audiência e continuem na Paraná Educativa, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com, que foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você faz downloads do conteúdo do programa e também deixa o seu recado… e agora você também pode curtir novamente o programa acessando o site https://paranaeducativa.pr.gov.br clique no link “podcast” e selecione “Art Rock” para escutar ou baixar o programa… tenham uma boa noite e até a semana que vem…

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TUATHA DE DANANN

BG: FAERYAGE

  • US – 2:05
  • TUATHA DE DANANN – 6:08
  • TAN PINGA RA TAN – 6:51
  • ABRACADABRA – 3:29
  • DE DANANN’S VOICE – 0:46
  • LOVER OF THE QUEEN – 4:41
  • TROVA DI DANÚ – 4:51

BG: CELTIA

TOTAL – 26:46

TUATHA DE DANANN

BG: NICK GWERK’S JIGS

  • GUNS AND PIKES – 3:37
  • THE CALLING – 3:37
  • THE WIND THAT SHAKES THE BARLEY – 3:36
  • NEWRY HIGHWAYMAN – 2:57
  • THE DEVIL DRINK CIDER – 4:43
  • KING – 4:09

BG: MOYTURA

TOTAL – 22:38

TOTAL GERAL: 49:24

Ouça o Art Rock com Tuatha de Danann que foi ao ar no dia 17/07/2021, clicando aqui.

Fleesh

Posted in Produto Nacional, Programas with tags on 21/05/2021 by Art Rock

Boa noite… no programa de hoje vamos atender ao pedido do nosso ouvinte João Cucci Neto, que sugeriu um especial com uma banda nacional dona de uma produção invejável, o Fleesh.

Formado pela dupla Celo Oliveira e Gabby Vessoni, o Fleesh começou em 2014 a partir do desejo de materializar toda uma gama de influências musicais em um projeto onde seus talentos se completassem… e, no começo, eles nem eram totalmente voltados para o rock progressivo…

Celo Oliveira era figura conhecida no universo do rock pesado nacional, tanto como multi-instrumentista em vários grupos, como na posição de produtor, tendo trabalho em centenas de discos desde 1999 e, além disso, mantém desde 2013 a Kolera Produtora e Home Studio… já Gabby Vessoni, além da música tem uma carreira como artista gráfica e com edição de vídeos para inúmeras bandas… o que não a impediu de se revelar uma excelente vocalista no Fleesh.

Em 2015 foi lançado o álbum “My Real Life” de forma independente, mas depois a banda mudou de estratégia, lançando uma série de tributos em seu canal do YouTube, retrabalhando clássicos em seu próprio estilo, onde a bela voz de Gabby se cruza perfeitamente com as ricas paisagens sonoras meticulosamente construídas por Celo Oliveira… mas vamos primeiro conferir um pouco dos álbuns originais do Fleesh, fiquem com faixas de “What I Found” de 2015 e “Across the Sea” de 2019.

Vocês ouviram o Fleesh com “Frankenstein”, “Blood on the Street”, “The Beginning” e “Weight of the World”…

A gente volta já…

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E nós vamos trazer mais um pouco do Fleesh, essa excelente banda brasileira que já alcançou repercussão internacional e mostra que ainda é possível fazer rock progressivo no Brasil.

Graças à qualidade do seu acervo crescente de versões e tributos e à possibilidade de divulgação instantânea pelo YouTube, o Fleesh conquistou uma audiência internacional, com o tempo direcionando o trabalho cada vez mais para o prog. rock… e essa tendência acabou sendo retroalimentada com a ajuda do feedback dos fãs nos espaços de divulgação pela internet.

Em 2017 foi lançado um álbum tributo ao Rush, intitulado “The Next Hemisphere”, usando financiamento por crowdfunding… depois em 2018 eles repetiriam a dose com o duplo “Script for a New Season”, reinterpretando clássicos do Marillion… e, em 2019, logo depois de lançar seu terceiro álbum de faixas originais, a dupla se organizou para fazer shows ao vivo pela primeira vez.

Apresentaram-se nos Estados Unidos e depois no Brasil, lançando um DVD que foi seguido por mais dois tributos em 2020, o primeiro para o Renaissance e o segundo para o Genesis… vamos fechar com faixas deste lado tributo do Fleesh, extraídas de “Versions Vol I”, “The Next Hemisphere”, “In the Mist of Time” e “Here it Comes Again”…

Vocês ouviram “Shadows of the Hierophant” de Steve Hackett, “Book of Saturday” do King Crimson, “Nobody’s Hero” do Rush, “Carpet of the Sun” do Renaissance e “Carpet Crawlers” do Genesis… todas em versões da banda carioca Fleesh…

O Art Rock fica por aqui, o programa foi criado por Vidal Costa e Beto Bittencourt, a produção e a apresentação são de Vidal Costa e a edição de áudio de Araly Moser… obrigado pela audiência e continuem na Paraná Educativa, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com, que foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você faz downloads do conteúdo do programa e também deixa o seu recado… e agora você também pode curtir novamente o programa acessando o site https://paranaeducativa.pr.gov.br clique no link “podcast” e selecione “Art Rock” para escutar ou baixar o programa… tenham uma boa noite e até a semana que vem…

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FLEESH

BG – IF I

  1. FRANKENSTEIN – 5:46
  2. BLOOD ON THE STREET – 8:00
  3. THE BEGINNING – 4:29
  4. WEIGHT OF THE WORLD – 6:11

BG – GOOD LUCK

TOTAL – 24:26

FLEESH

BG – THE BEGINNING AND THE END

  1. SHADOW OF THE HIEROPHANT – 8:51
  2. BOOK OF SATURDAY – 3:21
  3. NOBODY’S HERO – 4:50
  4. CARPET OF THE SUN – 3:35
  5. CARPET CRAWLERS – 5:18

BG – HELPLESS

TOTAL – 25:55

TOTAL GERAL: 50:21

Ouça o Art Rock com Fleesh que foi ao ar no dia 15/05/2021, clicando aqui.

Azimuth & Azimuth

Posted in Produto Nacional, Programas with tags on 05/04/2021 by Art Rock

Boa noite… no programa de hoje vamos atender ao nosso ouvinte de longa data, João Cucci Neto, que sugeriu o grupo Azimuth, um grande sobrevivente que surgiu nos anos 70 e continuou pelas décadas seguintes… mas na segunda parte do programa vamos trazer um outro Azimuth, que foi um jazz trio britânico…

O Azimuth brasileiro foi formado pelo tecladista José Roberto Bertrami, o baixista Alex Malheiros e o baterista Ivan Conti… e a história desse trio começa em 68 quando eles ainda eram músicos de estúdio… em 70 eles chegaram a formar a banda-cover Seleções, e foi nessa época que conheceram Marcos Valle e foram chamados para gravar com ele e com seu irmão Paulo Sérgio a trilha para o documentário “O Fabuloso Fittipaldi” de Hector Babenco e Roberto Farias.

 No filme seria usada a música “Azimuth” de Marcos Vale, mas ela era de um trabalho anterior e ele na época não podia aparecer como intérprete, então sugeriu que o trio fosse creditado na trilha… e a partir daí eles adotariam esse nome, e seria como Azimuth que eles lançariam em 75 o seu primeiro álbum pela Som Livre, ganhando notoriedade imediata quando a música “Linha do Horizonte” foi escolhida para a trilha sonora da novela “Cuca Legal”.

Depois de trabalhos de relativo sucesso no Brasil, o Azimuth acabou se mudando para os Estados Unidos nos anos 80, mantendo-se como um grupo respeitado nas décadas seguintes… em 2012, quando José Roberto Bertrami deixou a nossa realidade, ele foi substituído por Fernando Moraes… mas nós vamos nos concentrar nos primeiros álbuns da longa e prestigiada carreira do grupo…

Vocês ouviram “Azimuth”, “Estrada dos Deuses”, “Periscópio”, “Águia não Come Mosca”, “Despertar” e “Tarde”, com o Azimuth.

A gente volta já…

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E agora vamos atravessar o Atlântico para trazer outro Azimuth… que, como o brasileiro, também tinha ligações com o jazz…

Formado na Inglaterra, esse jazz trio surgiu em 77, e era composto pelo trompetista canadense Kenny Wheeler, que já era bem conhecido no circuito de jazz de Londres e já tinha até feito parte do grupo do vocalista Eric Burdon… além dele, esse Azimuth tinha a vocalista Norma Winstone e o seu marido, o pianista John Taylor que também tocaria órgão e sintetizadores nos trabalhos do grupo.

Eles lançariam o primeiro álbum, simplesmente intitulado “Azimuth”, ainda em 77, pela ECM Records… e ele seria seguido por “The Touchstone” em 79 e “Départ” em 80… alguns anos depois eles voltariam com mais um trabalho pela mesma gravadora, “Azimuth ‘85” e levaria mais dez anos para sair o seu último registro de estúdio, o álbum “How it was then… never again” de 95…

Mas eles não se separariam formalmente… e, como bons músicos de jazz, seus integrantes mantiveram sempre carreiras movimentadas, com trabalhos solo, colaborações e participações em muitos grupos… e em 2000 ainda haveria um encontro para o Weimar Festival, junto com o Smith Quartet… confiram um pouco do som do Azimuth inglês…

Com o Azimuth inglês vocês ouviram “Azimuth”, “Adios Iony” e “Dreams/Lost Song”…

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AZIMUTH (BR)

BG – LINHA DO HORIZONTE

  1. AZIMUTH – 0:32
  2. ESTRADA DOS DEUSES – 3:40
  3. PERISCÓPIO – 7:34
  4. ÁGUIA NÃO COME MOSCA – 3:28
  5. DESPERTAR – 4:55
  6. TARDE – 5:26

BG – BRAZIL

TOTAL – 25:35

AZIMUTH (UK)

BG – SIREN’S SONG

  1. AZIMUTH – 12:19
  2. ADIOS IONY – 6:21
  3.  DREAM/LOST SONG – 5:55

BG – JACOB

TOTAL – 24:35

TOTAL GERAL: 50:10

Ouça o Art Rock com o Azimuth & Azimuth que foi ao ar no dia 27/03/2021, clicando aqui.

Gordon Haskell & Atmosphera

Posted in Produto Nacional, Programas with tags , on 31/10/2020 by Art Rock

Boa noite… vamos começar o programa de hoje homenageando Gordon Haskell… baixista e vocalista do grande King Crimson nos clássicos álbuns “In the Wake of Poseidon” e “Lizard”, ambos de 1970, que atravessou a barreira do hiperespaço, como muitos outros, em 2020…

Embora muitos progheads só o conhecessem pela sua passagem pelo King Crimson, Gordon Haskell teve uma longa carreira, que começou nos anos 60 com o grupo psicodélico Fleur de Lys… e ele já tinha gravado um álbum solo, “Sail in my Boat” de 69, quando foi convidado para substituir Greg Lake no grupo de Robert Fripp…

Depois do King Crimson, Gordon Haskell voltou para a sua carreira solo, lançando o álbum “It is and it Isn’t” em 71… mas ele não lançaria muitos trabalhos nos anos seguintes, chegando a ser esquecido nos anos 80… somente em 1990 ele voltaria com o álbum “Hambledon Hill”, mantendo um ritmo estável e chegando a um surpreendente sucesso em 2002 com o celebrado “Harry’s Bar”.

Sua interpretação intimista e por vezes soturna combinava perfeitamente com os climas jazzísticos e com a suave melancolia desses trabalhos que foram muito bem recebidos no cenário musical britânico, e Haskell continuou gravando até o fim, seu último registro foi o álbum “The Cat Who’s Got the Cream” de 2020… vamos ouvir um pouco de “Harry’s Bar” e “Shadows on the Wall”, ambos de 2002…

Vocês ouviram Gordon Haskell com “How Wonderfull You Are”, “Sunshine in the Night”, “Whole Wide World”, “Shadows on the Wall” e “Look Out”.

A gente volta já…

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E agora vamos atender ao nosso ouvinte Ilson Ribeiro, que pediu um programa com o grupo brasileiro Atmosphera, que lançou em 98 o álbum “Fogo e Ar”…

Na verdade esse grupo brasileiro não foi o primeiro a usar esse nome, já havia um grupo israelense chamado Atmosphera nos anos 70… mas o nosso foco para essa segunda parte do programa é o grupo formado em São Paulo na década de 90, que contava em sua formação com os guitarristas Rogério Bacceli e Calê Luis (que também era vocalista), o baixista Sérgio Vicêncio, o tecladista Sandro Premmero e o baterista Edu Lima.

Como muitos outros grupos com uma sonoridade progressiva, eles enfrentaram a resistência do mercado musical, mas acabaram conseguindo lançar em 98 o álbum “Fogo e Ar” pelo selo Progressive Rock Worldwide… responsável pelo registro de muitas dessas pérolas progressivas que, de outro modo, teriam sido tragadas pelo esquecimento.

Infelizmente, esse seria o único registro oficial do Atmosphera, um trabalho com um rico instrumental e uma coesão que mostra um grupo com uma identidade própria, mas que não teria a oportunidade de amadurecer… confiram um pouco desse belo álbum do prog nacional do final dos anos 90…

Vocês ouviram o Atmosphera com “Viagem Flutuante”, “Fogo e Ar” e “Suite Drácula”…

O Art Rock fica por aqui, o programa foi criado por Vidal Costa e Beto Bittencourt, a produção e a apresentação são de Vidal Costa e a edição de áudio de Araly Moser… obrigado pela audiência e continuem na Paraná Educativa, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com, que foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você faz downloads do conteúdo do programa e também deixa o seu recado… e agora você também pode curtir novamente o programa acessando o site https://paranaeducativa.pr.gov.br – clique no link “podcast” e selecione “Art Rock” para escutar ou baixar o programa… tenham uma boa noite e até a semana que vem.

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GORDON HASKELL

BG – FEELIN’LOOSE

  1. HOW WONDERFULL YOU ARE – 3:57
  2. SUNSHINE IN THE NIGHT – 4:33
  3. WHOLE WIDE WORLD – 4:10
  4. SHADOWS ON THE WALL – 4:54
  5. LOOK OUT – 3:52

BG – THE OTHER SIDE

TOTAL – 21:26

ATMOSPHERA

BG – DE TARDE

  • VIAGEM FLUTUANTE – 4:07
  • FOGO E AR – 7:53
  • SUITE DRACULA – 12:45

BG – CRISTAL

TOTAL – 24:43

TOTAL GERAL – 46:09

Ouça o Art Rock com o Gordon Haskell & Atmosphera que foi ao ar no dia 24/10/2020, clicando aqui.

REPRISE: O Terço & Bixo da Seda

Posted in Produto Nacional, Programas with tags , on 13/03/2020 by Art Rock

Olá ouvintes do Art Rock! O programa de 29-02-2020, foi um reprise com o O Terço & Bixo da Seda! Confiram este programa clicando aqui!

Vocês também podem acessar o link do programa diretamente aqui.

Som Nosso de Cada Dia

Posted in Produto Nacional, Programas with tags on 14/11/2019 by Art Rock

“Boa noite, hoje teremos um programa dedicado a uma das lendas do rock nacional, que sofreu uma grande perda no triste final de 2019…

Estamos nos referindo ao grande Som Nosso de Cada Dia, que já trouxemos muitas vezes no programa e vamos trazer novamente para lembrar seu genial baixista, Pedro Baldanza, o Pedrão… que deixou o nosso estilhaçado plano da realidade em Belo Horizonte, no dia 28 de outubro, com apenas 66 anos.

Pedrão Baldanza integrou vários grupos e emprestou seu talento a grandes estrelas da música brasileira, de Elis Regina e Gal Costa, a Sá & Guarabyra e Raul Seixas, entre muitos outros… mas vamos celebrar o seu legado com o inimitável Som Nosso de Cada Dia, que surgiu no começo dos anos 70, em torno do próprio Pedrão e também de Manito (ex-Incríveis) e Pedrinho Batera.

Para o programa de hoje, selecionamos faixas do álbum “A Procura da Essência”, um duplo ao vivo lançado apenas em 2006 e reunindo material gravado entre 75 e 76 e incluindo segmentos da suíte “Amazônia”, um trabalho lendário que nunca havia tido um registro oficial.

Vocês ouviram “Intro: Sinal da Paranóia”, “Blues da Gaita” e “Bote Salva Vidas” com o Som Nosso de Cada Dia.

A gente volta já.

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Vamos continuar celebrando o Som Nosso de Cada Dia, que tem novamente reunida a sua formação original… mas em um outro plano do Multiverso, muito distante da noss cada vez mais melancólica realidade…

O Som Nosso sempre esteve fora de fase em relação ao nosso campo temporal… depois de lançarem a obra prima “Snegs” em 74, o grupo sofreu o impacto da saída de Manito, que foi substituir Arnaldo Baptista nos Mutantes… e o álbum “Som Nosso” de 76, que ficou conhecido como “Sabado/Domingo”, foi lançado com um lado funk, por insistência da gravadora que queria “atualizar” o som do grupo para ficar em sintonia com o sucesso das discotecas…

Depois da inevitável separação, eles se mantiveram carreiras bem sucedidas tocando com outros músicos, mas um retorno com o Som Nosso teve que esperar os anos 90, quando o trio original se reuniu para gravar a faixa “O Guarani” para o lançamento em CD do álbum “Snegs”… realizaram shows que renderiam o álbum “Live 94”… mas Pedrinho Batera não iria permanecer mais muito tempo no nosso plano, ele partiria em 95…

A volta em 2004 veio na esteira do lançamento do duplo “A Procura da Essência”, e chegou a rolar a promessa de um novo álbum de estúdio, mas o projeto não vingou… voltariam a se apresentar a partir de 2008, mas em 2011 seria a vez de Manito atravessar a barreira do hiperespaço e Pedrão seguiria sozinho, se apresentando com uma nova formação… agora ele também não está mais entre nós… vamos fechar com mais um pouco do registro das apresentações do Som Nosso de Cada Dia entre 75 e 76… um material recuperado de gravações caseiras que são as únicas testemunhas da força ao vivo do auge do grupo.

Vocês ouviram o Som Nosso de Cada Dia com “Tinta Fresca Fosca”, “Água Limpa” e “Rajada Runaway”…

O Art Rock fica por aqui, o programa foi criado por Vidal Costa e Beto Bittencourt, a produção e a apresentação são de Vidal Costa e a edição e remasterização de Abílio Henrique… obrigado pela audiência e continuem na Paraná Educativa, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com, ele foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você poderá fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… tenham uma boa noite e até a semana que vem.

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SOM NOSSO DE CADA DIA

BG – NEBLINA

1. INTRO SINAL DA PARANÓIA – 10:50

2. BLUES DA GAITA – 3:17

3. BOTE SALVA VIDAS – 12:23

BG – FRAGMENTAÇÕES

TOTAL – 25:40

SOM NOSSO DE CADA DIA

BG – BLUES DO VERDI

4. TINTA FRESCA FOSCA – 6:01

5. AGUA LIMPA – 7:35

6. RAJADA RUNAWAY – 10:51

BG – SONHAS PAULINHO

TOTAL: 24:26

TOTAL GERAL – 50:06

Ouça o Art Rock com Som Nosso de Cada Dia foi ao ar no dia 09/11/2019, clicando aqui.

Rodrigo Nickel & ZDP

Posted in Produto Nacional, Programas with tags , on 23/08/2019 by Art Rock

“Boa noite, hoje no programa teremos uma colaboração do nosso amigo Rodrigo Nickel, que, além de fã, é um prog rocker bem ativo e nos mandou seu mais recente trabalho, o álbum “Back to the Cave”.

Saxofonista e tecladista, Rodrigo é um dos músicos lutadores que enfrentam com disposição o cenário do rock curitibano… ele já participou dos grupos Labirinto, Glóbulos Verdes e Goya, e mantém, há algum tempo, o anagramático alter-ego Odin Irgel Rock, que nós já havíamos trazido uma vez aqui no programa.

E o álbum “Back to the Cave” registra a apresentação no Festival Bons Tempos, em 30 de dezembro de 2017… e foi o primeiro show tendo o grupo ZDP integrando o Odin Irgel Rock… com isso, a formação ficou com Diego Porres no baixo, Gustavo Zagonel na guitarra, Rodrigo Nickel no sax e teclado e Wilson Demarchi na bateria…

Apesar de não terem tocado muitas vezes juntos antes do show a química entre os músicos estava tão boa que a gravação do show não precisou de overdubs… o nome do álbum homenageia o espírito ancestral dos grandes dinossauros do prog rock dos anos 70 e inspirou também a capa, que ficou a cargo do baterista Wilson Demarchi… confiram um pouco da energia e talento de Odin Irgel Rock…

Vocês ouviram Odin Irgel Rock com: “Pitfall”, “Blue Rose”, “Agora ou Nunca”, “Argento” e, para fechar, “Firewalk With Me” que presta homenagem ao grande David Lynch e à inesquecível série Twin Peaks.

A gente volta já…

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E depois do jazz-rock do Odin Irgel Rock vamos trazer outra demonstração de que a música progressiva está bem viva na fria Curitiba… o trio instrumental ZDP.

Como é comum entre os prog rockers, os integrantes do ZDP são músicos que dividem seus talentos em outros projetos… no primeiro bloco do programa vocês puderam conferir a sua participação como integrantes do projeto Odin Irgel Rock… mas o trio ZDP propriamente dito começou muito antes, quando o Diego Porres convidou Gustavo Zagonel para montar uma banda e chamaram Wilson Demarchi para completar o time.

Diego na época estava envolvido na produção do álbum “Enigma” do seu outro grupo, o Seven Side Diamond… e Gustavo também não deixou de lado sua atuação como professor de guitarra… mas eles não abandonaram a ideia e o Zagonel, Demarchi & Porres acabaria tomando forma e lançando em 2012 o CD “ZDP”.

O trio se manteria bem ativo no cenário musical local e, em 2017, eles lançariam o CD “A(R)ROCHA”, participando na sequência de vários eventos como o São José Rock Festival e o Art Music Park, além de se apresentarem também com o Odin Irgel Rock… mas vamos ouvir um pouco dos dois excelentes registros de estúdio do ZDP

Vocês ouviram o ZDP com “Confused Gigolo”, “Brainstorm”, “Bipolar”, “Ambergris” e “Gitano”.

O Art Rock fica por aqui, o programa foi criado por Vidal Costa e Beto Bittencourt, a produção e a apresentação são de Vidal Costa e a edição de Abílio Henrique… nós agradecemos ao Rodrigo Nickel pelo material que nós reproduzimos no programa de hoje… obrigado pela audiência e continuem na Paraná Educativa, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com, ele foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você poderá fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… tenham uma boa noite e até a semana que vem.

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ODIN IRGEL ROCK

BG – A LUZ NO FIM DO TUNEL

1. PITFALL – 3:48

2. BLUE ROSE – 6:02

3. AGORA OU NUNCA – 4:24

4. ARGENTO – 4:00

5. FIREWALK WITH ME – 4:17

BG – A LUZ NO FIM DO TUNEL (REPRISE)

TOTAL – 22:31

ZDP

BG – FURA BUCHO

6. CONFUSED GIGOLO – 4:21

7. BAINSTORM – 5:59

8. BIPOLAR – 5:43

9. AMBERGRIS – 3:58

10. GITANO – 5:00

BG – BALANGA TETA

TOTAL: 25:01

TOTAL GERAL – 47:32

Ouça o Art Rock com Rodrigo Nickel & ZDP foi ao ar no dia 10/08/2019, clicando aqui.

Angra & Shaman

Posted in Produto Nacional, Programas with tags , on 27/06/2019 by Art Rock

“Boa noite, o Art Rock de hoje vai trazer um pouco do talento de um grande vocalista do rock nacional, que sempre navegou entre o metal e a progressividade e que deixou a nossa realidade em junho de 2019, com apenas 47 anos de idade.

Estamos nos referindo a André Matos, paulista que começou no rock quando tinha 13 anos no grupo Viper, com quem se firmaria como um dos mais promissores vocalistas do rock pesado nacional, principalmente depois do álbum “Theatre of Fate” de 1989… que ganhou repercussão internacional, mas acabaria sendo seu último trabalho com eles por um longo tempo, pois suas influências clássicas o levaram a sair para completar seus estudos musicais, estudando composição e orquestração.

A partir de então André se dedicaria a um novo grupo, o Angra, que lançaria em 93 o álbum de estreia “Angels Cry”, onde mergulhavam em uma rica mistura de elementos em que o heavy metal, a música clássica e até elementos da musicalidade brasileira podiam se encontrar… e eles repetiriam a dose nos trabalhos seguintes: “Holy Land” de 96 e “Fireworks” de 98…

A essa altura André já tinha alcançado um grande destaque… mas ele deixaria o grupo no ano 2000 juntamente com o baixista Luis Mariutti e o baterista Ricardo Confessori… o Angra se reformularia e seguiria em frente com outra formação… só que isso vai ficar para outro programa, nessa primeira parte vamos trazer um pouco da primeira fase do grupo, quando André Matos ainda era seu vocalista e tecladista.

Vocês ouviram o Angra com “Carry On”, “Stand Away”, “Holy Land” e “The Shaman”.

A gente volta já…

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Nós vamos continuar lembrando a passagem pelo nosso plano da realidade do vocalista e tecladista André Matos, que seguiu viagem em junho de 2019.

A princípio Andre Matos, Luis Mariutti e Ricardo Confessori chegaram a pensar em continuar usando o nome Angra, mas acabaram adotando Shaman por sugestão de Luis Mariutti, que se lembrou da faixa The Shaman, que André havia composto para o álbum “Holy Land”… e, para completar o time, eles chamaram o irmão de Luis, Hugo Mariutti para a guitarra.

Essa formação lançaria o álbum “Ritual” em 2002, que foi muito bem recebido tanto pela crítica como pelo público… eles seguiram em uma tour mundial que duraria mais de um ano, teria grande repercussão e renderia o CD/DVD ao vivo “Ritualive”… e em 2005 seria a vez de “Reason”, com o grupo adotando por um tempo a grafia Shaaman para evitar problemas legais… mas no fim veio a ruptura e André seguiria em frente, levando consigo os irmãos Mariutti para acompanha-lo em sua carreira solo.

O álbum “Time to be Free” sairia em 2007 e seria seguido de outros dois trabalhos solo muito bem recebidos… além disso André ainda se envolveu em projetos como o supergrupo Symphonia e voltou  a se reunir tanto com o Viper como com o Shaman… e a sua agenda estava como sempre lotada quando ele subitamente atravessou a barreira do hiperespaço e começou uma nova viagem em 8 de junho de 2019…

Com o Shaman vocês ouviram “For Tomorrow”, “Fairy Tale”, “Reason” e “Rogh Stone”.

O Art Rock fica por aqui, o programa foi criado por Vidal Costa e Beto Bittencourt, a produção e a apresentação são de Vidal Costa e a edição de Abílio Henrique… obrigado pela audiência e continuem na Paraná Educativa, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com, ele foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você poderá fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… mas nós vamos antes fechar com mais um momento da carreira de André Matos, a faixa “Living for the Night”, com o Viper, gravada ao vivo e extraída do álbum “To Live Again” de 2015… tenham uma boa noite e até a semana que vem.

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ANGRA

BG – NEVER UNDERSTAND

1. CARRY ON – 5:03

2. STAND AWAY – 4:55

3. HOLY LAND – 6:26

4. THE SHAMAN – 5:23

BG – WUTHERING HEIGHTS

TOTAL – 21:47

SHAMAN

BG – RITUAL

5. FOR TOMORROW – 6:46

6. FAIRY TALE – 6:55

7. REASON – 4:41

8. ROUGH STONE – 4:58

BG – TIME WILL COME

9. VIPER – LIVING FOR THE NIGHT – 5:34

TOTAL: 28:20

TOTAL GERAL – 50:07

Ouça o Art Rock com Angra & Shaman que foi ao ar no dia 22/06/2019, clicando aqui.