” Boa noite, hoje vamos trazer no programa um dos grandes grupos do progressivo brasileiro da geração dos anos 90… o Tempus Fugit.
Com o nome tirado da expressão latina que nos lembra que o Tempo Urge, esse excelente grupo carioca nasceu em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, em 1992, e é dono de um rock sinfônico de grande qualidade, que já mostraria toda a sua força em uma demo-tape lançada em 96… um trabalho muito bem recebido, em meio à Renascença Progressiva dos anos 90, e que acabaria abrindo o caminho para um primeiro álbum… “Tales From A Forgotten World”… lançado em 97.
Na época, a formação do grupo contava com o tecladista André Mello, o guitarrista Henrique Simões, o baixista Bernard e o baterista Ary Moura… e eles chegaram a abrir para o Pendragon nos shows do grupo no Brasil, em 98… a essa altura, a Rock Symphony já havia lançado um CD ao vivo com o grupo… e eles estavam preparando mais um trabalho… “The Dawn After the Storm”, que sairia em 99 e ganharia distribuição internacional pelo selo Musea.
Para o segundo disco, o Tempus Fugit contaria com um novo baixista, André Ribeiro, mas a sua rica musicalidade, onde os diálogos de teclado e guitarra formam as paisagens sonoras em que são construídas as imagens poéticas do grupo, sempre em inglês… e é um pouco desse grande álbum, e também do disco de estreia, que nós selecionamos para essa primeira parte do Art Rock de hoje…
Vocês ouviram o “The Goblin’s Trail”, “War God”, “Daydream” e “Preludio de Sevilla” com o Tempus Fugit.
A gente volta já!
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E agora vamos trazer mais um pouco do Tempus Fugit, que lançou em 2008 o álbum “Chessboard”, outro belo trabalho que mostra a força do progressivo nacional.
Nesse trabalho, o Tempus Fugit contou com a mesma formação do seu registro anterior, e a coesão do grupo é sensível, mostrando uma sonoridade amadurecida, mas sem perder a força e a identidade… construindo uma tapeçaria rica de influências, que vão dos nomes tradicionais do progressivo, como Yes e Genesis… até o kraut rock do Eloy e do Anyone´s Daughter…
O disco demorou quase uma década para sair, e acabou sendo lançado saiu em uma edição esmerada pelo selo Masque Records, que também relançou “Tales From A Forgotten World” em edição expandida e remasterizada… o contrato com a Masque, especializada em progressivo e prog metal, possibilitou ao Tempus Fugit recuperar um pouco da sua projeção no cenário progressivo nacional, com uma boa divulgação do álbum “Chessboard”… claro que dentro dos limites do alcance desse tipo de trabalho.
Infelizmente, a realidade das rádios brasileiras e do nosso mercado fonográfico continua sendo muito difícil para grupos dedicados à uma música mais elaborada… mas, enquanto for possível, vamos continuar divulgando desses grandes grupos nacionais que não estão atrás de sucessos efêmeros e se preocupam em realizar uma música atemporal… e, nessa segunda parte do programa, vocês ficam com um pouco do álbum “Chessboard” do Tempus Fugit…
Vocês ouviram o Tempus Fugit com as suítes “Pontos de Fuga” e “Chessboard”…
O Art Rock fica por aqui… o programa teve a produção de Vidal Costa e de Beto Bittencourt, a apresentação de Vidal Costa e a edição de Abílio Henrique… obrigado pela audiência, tenham uma boa noite e continuem na É Paraná, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com… que foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin… lá você pode fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… até a semana que vem.”
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TEMPUS FUGIT
BG – THE FORTRESS
1. THE GOBLIN’S TRAIL – 7:17
2. WAR GOD – 6:12
3. DAYDREAM – 8:34
4.PRELUDIO DE SEVILLA – 2:09
BG – THE SIGHT
TOTAL – 25:01
TEMPUS FUGIT
BG – UNFAIR WORLD
1.PONTOS DE FUGA PARTS I & II – 4:39
2.CHESSBOARD PARTS I & II – 19:30
BG – THE PRINCESS PART I
TOTAL – 24:09
TOTAL GERAL: 49:10
Ouça o Art Rock com o Tempus Fugit que foi ao ar no dia 18/06/2011, clicando aqui.
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