Arquivo para dezembro, 2018

Beggar’s Opera

Posted in Programas with tags on 21/12/2018 by Art Rock

“Boa noite, hoje o programa será com um grande grupo progressivo britânico que é pouco conhecido no Brasil… o Beggar’s Opera.

Formado na Escócia em 1969, o grupo adotou o nome da célebre ópera de John Gay, composta em 1724 e que foi a base para a “Ópera dos Três Vinténs” de Bertolt Brecht… e, no começo, o Beggar’s Opera era uma modesta banda tentando ganhar a vida cantando covers em bares de Glasgow com equipamento que eles compraram com o salário de operários e emprestando dinheiro do tio do guitarrista Ricky Gardiner.

O tecladista Alan Park ajudava a completar o repertório com arranjos para composições clássicas… mas o grupo começaria a ganhar identidade com a entrada em 1970 da tecladista Virginia Scott, que começou a compor material original… e, pouco tempo depois eles conseguiram um contrato com o selo Vertigo, lançando ainda naquele ano o primeiro álbum “Act One”.

Nos anos seguintes, eles gravariam mais três belos trabalhos em meio a mudanças de formação, com a saída do vocalista Martin Griffiths, substituído primeiro por Pete Scott do grande grupo de blues Savoy Brown, que logo daria lugar a Linnie Paterson do Writing on the Wall… vamos conferir um pouco dessa fase do Beggar’s Opera, quando eles chegaram a fazer bastante sucesso, principalmente na Alemanha…

Vocês ouviram o Beggar’s Opera com “Poet and Peasant” “Sarabande”, “MacArthur Park” que foi uma cover da clássica de Richard Harris e, para fechar, “The Witch”.

A gente volta já…

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Agora vamos saltar para o outro extremo da história do Beggar’s Opera… seu retorno inesperado na primeira década do século XXI, depois de muitos anos de silêncio.

Em meados dos anos 70 o Beggar’s Opera assinou com o selo alemão Jupiter Records e lançou mais dois álbuns… Pete Scott estava novamente nos vocais, mas o baixo orçamento para produção e divulgação não ajudou e eles acabaram encerrando atividades… o baixista e guitarrista Gordon Seller chegou a tentar um retorno, chamando de volta o tecladista Alan Park e o vocalista Linnie Paterson, mas o álbum “Lifeline” estava mais para o pop dançante e foi totalmente ignorado.

Ricky Gardiner e Virginia Scott seguiram um outro caminho, apesar de continuarem juntos… em 1976 Ricky iniciou uma colaboração com David Bowie, participando do álbum “Low”, nessa época ele conheceu Iggy Pop e integrou a banda que excursionou com ele, gravando também o álbum “Lust for Life” e ainda sendo co-autor da clássica “The Passenger”… e, nos anos 90, ele montaria com a velha companheira Virginia Scott o projeto Kumara…

Infelizmente, no final da década Ricky Gardiner começou a sofrer da síndrome de eletrosensibilidade, o que dificultaria sua habilidade de gravar ou participar de shows… levaria 10 anos para que ele terminasse com Virginia o álbum “Close to my Heart”, que seria lançado em 2011 pela Repertoire… e esse retorno do Beggar’s Opera seria seguido por “Lose a Life”, um trabalho conceitual envolvendo a própria doença de Ricky, transformada no que ele chamou de uma nano opera.

Vocês ouviram as faixas “Masts on my Roof”, “Cosmic Tango” e “Dr. Carlo”… com o Beggar’s Opera.

O Art Rock fica por aqui, o programa foi criado por Vidal Costa e Beto Bittencourt, a produção e a apresentação foram de Vidal Costa e a edição de Abílio Henrique… obrigado pela audiência e continuem na Paraná Educativa, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com que foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você poderá fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… … tenham uma boa noite e até a semana que vem.

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BEGGAR’S OPERA

BG – STRETCHER

1. POET AND PEASANT – 7:13

2. SARABANDE – 3:35

3. MACARTHUR PARK – 8:20

4. THE WITCH – 6:06

BG –  PATHFINDER

TOTAL – 25:12

BEGGAR’S OPERA

BG – ELECTROFIRE INVASION

5. MASTS ON MY ROOF – 11:24

6. COSMIC TANGO – 6:49

7. DR. CARLO – 7:00

BG – TANGO FOR THE END OF TIME

TOTAL: 25:13

TOTAL GERAL – 50:25

Ouça o Art Rock com Beggar’s Opera que foi ao ar no dia 15/12/2018, clicando aqui.

Eloy

Posted in Programas with tags on 14/12/2018 by Art Rock

“Boa noite, hoje teremos no programa uma das lendas vivas do progressivo germânico, o grande Eloy…

O Eloy é uma presença frequente aqui no Art Rock… e, como todo bom fã de ficção sabe, o nome do grupo é uma referência aos belos e pacíficos Eloi, cativos dos canibais Morlocks, na obra clássica de H. G. Wells: “A Máquina do Tempo”…   e essa citação também apontava para a temática que dominaria a direção criativa do guitarrista Frank Bornemann, sempre voltada para o viés da fantasia e ficção.

Como único membro permanente do Eloy, Frank Bornemann seria também a figura dominante do grupo em todas as suas fases, desde o começo em 69 e pelas décadas seguintes… passando por sua fase mais celebrada em meados dos anos 70, depois pela decadência e pelo ressurgimento.

E um dos momentos mais importantes da reconquista do seu legado progressivo foi o lançamento em 98 do álbum “Ocean 2: The Answer”, uma continuação do duplo “The Ocean”, de 77 um dos clássicos do grupo… vamos conferir um pouco dessa retomada do Eloy de uma de suas criações mais viajantes…

Vocês ouviram o Eloy com “Reflections from the Spheres Beyond” e “The Answer”…

A gente volta já…

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E agora vocês vão poder conferir um pouco do álbum “The Vision, the Sword and the Pyre – Part 1”, lançado em 2017 pelo Eloy, que se mantém em atividade em meio a essa devastada paisagem do decepcionante século XXI.

O álbum “Ocean 2: The Answer” acabou sendo o último trabalho de estúdio do Eloy por muito tempo… mas, uma década depois, o apelo dos fãs conseguiu convencer Frank Bornemann a voltar com o grupo, lançando “Visionary” em 2009, um trabalho muito bem recebido, que nós trouxemos na época aqui no Art Rock.

Depois seria a vez do ao vivo “Reincarnation on Stage”, registrando as tours que se seguiram e mostrando para as novas audiências uma amostra do repertório clássico do grupo e também das composições mais recentes… mas demoraria mais um bom tempo antes de um novo registro oficial do grupo.

Mas, em 2017, o grupo voltaria com o álbum “The Vision, the Sword and the Pyre – Part 1”, um novo trabalho conceitual, desta vez baseado na história de Joana D’Arc… que é interpretada pela cantora canadense Alice Merton… como sempre Frank Bornemann é o elo que liga essa criação com as fases anteriores do Eloy… e essa é anunciada como a primeira parte, indicando que podemos esperar mais desses decanos do progressivo germânico.

Vocês ouviram as faixas “The Age of the Hundred Years’ War”, “Early Signs… from a Longed-for Miracle”, “The Call”, “The Prophecy” e “The Sword… the Dawning of the Unavoidable” com o Eloy.

O Art Rock fica por aqui, o programa foi criado por Vidal Costa e Beto Bittencourt, a produção e a apresentação foram de Vidal Costa e a edição de Abílio Henrique… obrigado pela audiência e continuem na Paraná Educativa, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com que foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você poderá fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… … tenham uma boa noite e até a semana que vem.”

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ELOY

BG – AWAKENING OF CONSCIOUSNESS

1. REFLECTIONS FROM THE SPHERES BEYOND – 13:00

2. THE ANSWER – 11:19

BG – SERENITY

TOTAL – 24:19

ELOY

BG – LES TOURELLES

3. THE AGE OF THE HUNDRED YEAR’S WAR – 4:17

4. EARLY SIGNS… FROM A LONGED-FOR MIRACLE – 4:13

5. THE CALL – 5:51

6. THE PROPHECY – 4:40

7. THE SWORD… THE DAWNING OF THE UNAVOIDABLE – 5:54

BG – VAUCOULERS

TOTAL: 24:55

TOTAL GERAL – 49:14

Ouça o Art Rock com Eloy que foi ao ar no dia 08/12/2018, clicando aqui.

Pineapple Thief

Posted in Programas with tags on 04/12/2018 by Art Rock

“Boa noite, hoje no programa teremos uma contribuição do nosso amigo Almir Octávio, ouvinte de primeira hora do Art Rock, que nos forneceu o novo álbum do grupo britânico Pineapple Thief.

Já trouxemos no programa esse excelente grupo da geração dos anos 90, mas vale lembrar que ele foi criado pelo guitarrista e vocalista Bruce Soord, ex-Vulgar Unicorn, um trio que chegou a lançar três álbuns nos anos 90, antes da separação… e o nome do primeiro álbum do Pineapple Thief, “Abducting the Unicorn” de 99, foi uma homenagem de Bruce ao seu antigo grupo.

Mas foi só a partir do álbum “Variations on a Dream” de 2003, que o Pineapple Thief se firmou no cenário progressivo e Bruce resolveu consolidar o grupo com uma formação que incluía seus amigos Jon Sykes no baixo, Wayne Higgins nas guitarras, Matt O’Leary nos teclados e Keith Harrison na bateria…

A partir de então eles começaram a atingir mais repercussão, em meio a mudanças de formação que incluíram a entrada do tecladista Steve Kitch, com quem Bruce começou uma colaboração na composição… vamos ouvir um pouco dessa fase inicial do Pineapple Thief, com faixas de “Variations on a Dream” e também “10 Stories Down” de 2005 e “Little Man” de 2006.

Vocês ouviram “Part Zero”, “Keep Dreaming”, “Prey for Me” e “November” com The Pineapple Thief.

A gente volta já…

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E agora nós vamos continuar trazendo o álbum “Dissolution” de 2018, que, apesar do nome, não parece indicar nenhuma intensão do Pineapple Thief de encerrar atividades…

O álbum “Your Wilderness” de 2016 trazia uma surpresa para os fãs, a presença do baterista Gavin Harrison, que, além de ser um dos mais concorridos session drummers do rock inglês, era ex-membro do Renaissance, Porcupine Tree e também de uma das versões recentes do King Crimson, em dupla com Pat Mastelotto…

A princípio, Gavin estava participando apenas como convidado, mas pouco antes do lançamento do álbum “Dissolution” em agosto de 2018, ele foi confirmado como membro oficial do Pineapple Thief… e a sonoridade do grupo só foi beneficiada com a entrada desse veterano que não deixou de lado seus outros projetos, mas já se comprometeu com o grupo.

Sem os complexos arranjos orquestrais de “Magnolia” de 2014, o álbum mantém a proposta musical mais típica do Pineapple Thief, que já havia sido resgatada em “Your Wilderness”… uma sonoridade amadurecida nessas duas décadas de carreira, sempre deixando de lado as concessões mercadológicas para se manter fiel à própria identidade… vamos conferir esse belo registro do grupo de Bruce Soord…

Com o Pineapple Thief vocês ouviram “Try as I Might”, “All That You’ve Got”, “Far Bellow”, “Pillar of Salt” e “White Mist”.

O Art Rock fica por aqui, o programa foi criado por Vidal Costa e Beto Bittencourt, a produção e a apresentação foram de Vidal Costa e a edição de Abílio Henrique… nós agradecemos nosso amigo Almir Octávio, que nos forneceu o material para a segunda parte do programa de hoje… obrigado pela audiência e continuem na Paraná Educativa, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com que foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você poderá fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… … tenham uma boa noite e até a semana que vem.”

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PINEAPPLE THIEF

BG – CLAPHAM

1. PART ZERO – 7:29

2. KEEP DREAMING – 4:26

3. PREY FOR ME – 6:38

4. NOVEMBER – 6:50

BG – BOXING DAY

TOTAL: 25:23

PINEAPPLE THIEF

BG – UNCOVERING YOUR TRACKS

5. TRY AS I MIGHT – 4:27

6. ALL THAT YOU’VE GOT – 3:27

7. FAR BELLOW – 4:36

8. PILLAR OF SALT – 1:26

9. WHITE MIST – 11:06

BG – SHED A LIGHT

TOTAL: 25:00

TOTAL GERAL – 50:23

Ouça o Art Rock com Pineapple Thief que foi ao ar no dia 01/12/2018, clicando aqui.